A bem da Democracia
Há vários aspectos que deviam ser mudados no que diz respeito a eleições por votos.
Visto estarmos perto de uma eleição presidencial, acho que existe uma regra que, logo à partida é altamente antidemocrática. Essa regra tem a ver com a questão das 7500 assinaturas necessárias para formalizar a candidatura. Acho bem, como é óbvio, haver um mínimo legal de assinaturas para que um cidadão possa ser eleito, pois, caso contrário, as eleições tornavam-se certamente numa autêntica bandalheira. O que não estou de modo algum de acordo, é no processo da recolha. Uma pessoa só pode dar o contributo a uma das candidaturas. Ora, penso que isto é um aspecto bastante negativo. Então, não seriam umas eleições mais democráticas se o povo pudesse escolher quem poderia ir a votos. Por exemplo, eu podia gostar que fosse o Soares a votos, mas também o Manuel Alegre para que houvesse um maior leque. Mas a questão é que dando a assinatura a um dos candidatos estamos quase como que a dar-lhe o nosso voto. E isto está mal. O voto deixa quase de ser secreto aquando da confirmação das assinaturas e se quero ver um embate de titãs… sou impedido.
Resumindo: Esta democracia não me possibilita a escolha dos vários candidatos (auto-propostos) que eu desejo serem postos à prova numa votação… democrática.
Visto estarmos perto de uma eleição presidencial, acho que existe uma regra que, logo à partida é altamente antidemocrática. Essa regra tem a ver com a questão das 7500 assinaturas necessárias para formalizar a candidatura. Acho bem, como é óbvio, haver um mínimo legal de assinaturas para que um cidadão possa ser eleito, pois, caso contrário, as eleições tornavam-se certamente numa autêntica bandalheira. O que não estou de modo algum de acordo, é no processo da recolha. Uma pessoa só pode dar o contributo a uma das candidaturas. Ora, penso que isto é um aspecto bastante negativo. Então, não seriam umas eleições mais democráticas se o povo pudesse escolher quem poderia ir a votos. Por exemplo, eu podia gostar que fosse o Soares a votos, mas também o Manuel Alegre para que houvesse um maior leque. Mas a questão é que dando a assinatura a um dos candidatos estamos quase como que a dar-lhe o nosso voto. E isto está mal. O voto deixa quase de ser secreto aquando da confirmação das assinaturas e se quero ver um embate de titãs… sou impedido.
Resumindo: Esta democracia não me possibilita a escolha dos vários candidatos (auto-propostos) que eu desejo serem postos à prova numa votação… democrática.
3 Comments:
Ainda vais a tempo de apoiar o Vieira. Fala com o teu progenitor, mas parece que a tua assinatura pelo poeta não foi usada.
Camarada, considerando que o número de eleitores supera largamente os 7.500 (e mesmo os 45.000) eleitores e que ninguém "marca" ninguém porque assinou uma determinada lista... criando assim os mínimos... não me parece que o problema das eleições passa por sí.
O problema das eleições prende-se com quem vota. Como disse o camarada chinaski (e é mais do que certo que distorcerei a informação): o povo só devia poder votar se passasse num exame de eleitor - se compreendesse no que vota e o que lhe é proposto pelos candidatos. O mal das eleições é que uma cambada de bestas desmioladas, que vestem uma camisola ou uma cor, acabam por ter a força para mudar o país.
Daí o meu apelo: se és um burro vestido, estás-te a cagar para o país, achas que Cavaco é uma marca de desodorizante, que Soares é Alegre, Jerónimo é mosteiro, Louçã é paneleiro (pelo bem da rima) e aquele outro moço ... então fica por casa a ver a novela ou a jogar playstation, mas colabora com o teu país... NÃO VÁS VOTAR.
Eu sei que o problema das eleições não passa por aí. Eu é que fiquei lixado porque assinei por um gajo e fiquei assim sem poder assinar pelo Manuel João Vieira. E isto sim... é grave.
P.S. Porque continuas a insistir a escrever sem assinar?
Enviar um comentário
<< Home