O patriota

Para começo de conversa, há algo que importa dizer: Efimkim! Viva o Efimkim!
Agora que está dito, vamos ao resto. Há semanas andava meio País histérico com a possibilidade de Cândido Barbosa ganhar a Volta a Portugal. Era um português contra um russo, alegavam, pelo que era importante apoiar o luso. O próprio Barbosa, numa demonstração de toda a azeiteirice que há dentro dele, falava à comunicação social como se fosse o salvador da pátria, chegando ao cúmulo de pedir aos compatriotas que, em sua defesa, pusessem as bandeiras nacionais nas janelas, nos carros, onde calhasse, desde que ficassem visíveis.
Lê-se no "Record" de hoje que Cândido Barbosa, depois de conversar com o seleccionador nacional de ciclismo, resolveu não representar o País no Campeonato do Mundo da modalidade. «Era difícil apresentar-me em boas condições no Mundial, porque comecei a época muito cedo e estou bastante fatigado. Para além disso, iria atrasar a minha preparação na LA-Liberty e as minhas prioridades vão para quem me paga o ordenado», justificou o patriota ciclista.
É por isto que eu digo: Efimkim! Viva o Efimkim!